Introdução:
Hoje em dia há grande interesse no assunto da vida após a morte. A
ideia da imortalidade da alma tem impregnado as religiões da
humanidade por muitos séculos. Por isso é muito importante conhecer
a verdade sobre este assunto como salvaguarda contra a arremetida de
filosofias e religiões que estão envolvendo numerosos cristãos e
não-cristãos.
1 – A
FORMAÇÃO DO HOMEN GÊNESIS 2.7
O ser
humano é uma unidade e não podemos separá-lo em compartimento. O
fato da Bíblia mencionam em I Tessalonicenses 5.23 “espírito,
alma e corpo” como elementos consituintes do ser humano não
significa que cada um desses elementos tenha existência própria,
independente do outro. Tais palavras denotam aspectos diferentes da
natureza humana, mas são partes integrantes do homem como um todo.
1 – O
homem é produto das mãos de Deus. Depois da criação do universo,
da terra, da natureza e dos animais, aquáticos e terrestres, Deus
passou a criar o homem que viria a contituir a parte mas importante
da criação divina.
2 – O
homem foi formado do pó da terra. A palavra “pó” vem do
hebraico “afar”, a parte mais frágil da terra. O homem foi
tirado dela e é destinado a ela depois que morrer (Gn. 3.19). Mas
não é evolução natural da terra. Foi plasmado (que traduzida
melhor “formou”) por Deus. O verbo “formou” é o
hebraico”iitser”, verbo para o trabalho típico do oleiro ou do
artista plástico.
3 – O
homem tornou-se alma vivente. Recebendo o fôlego de vida em suas
narinas, o homem tornou-se “alma vivente”. Isto é, passou a ter
vida própria, tornou-se uma pessoa, passou a ter personalidade. O
relato não diz que Deus implantou uma alma mortal, ou uma entidade
espiritual. Diz que quando o poder de Deus vitalizou o corpo de Adão,
este “veio a ser alma vivente”. Portanto o homem é uma alma, um
ser vivo. Veja o mesmo texto na Bíblia Linguagem de Hoje: “Então,
do pó da terra, o Deus Eterno formou o ser humano. Ele soprou no seu
nariz uma respiração de vida, e assim esse ser se tornou um ser
vivo. “Uma vez que o corpo humano foi feito do pó da terra, recebe
agora o “fôlego de vida” em sua narinas (do hebraico “nishemath
rayym”, que significa: sopro que faz viver, que dá respiração).
O
CONCEITO BÍBLICO DE ALMA
No
Antigo Testamento, a palavra hebraica “néfesh”, comumente
traduzida por “alma”, ocorre 754 vezes. No Novo Testamento, a
palavra grega “psyhé”, também geralmente traduzida por “alma”,
aparece 102 vezes. Ao examinarmos como essas palavras são usadas na
Bíblia, passaremos a ter o seguinte conhecimento sobre suas diversas
variações:
1 –
Como sendo a vida biológica (Lv. 17:14; Dt. 12:23; Gn. 35:18).
De acordo com o contexto, pode ser traduzida por: alma, vida ser
vivente. Nesse caso os termos estão relacionado ao sangue como sendo
a vida da carne.
2 –
Como sendo vida emocional (II Sm. 5.8; Sl. 35:9; Pv. 4.23; Jr.
13:17), Nestes textos relacionados, a “alma” está ligada ao
desejo, coração, ou também à emoção, paixão e mente. A alma
pode jurar, almejar algo ou ficar com temor (Lv. 5.4; Dt. 12:20; Atos
2:43). Por conseguinte estes termos não indicam algo invisível que
resida no homem, mas o próprio homem. A esta expressão pertencem o
entendimento, a emoção e a sensibilidade, que terminam com a morte.
3 –
Como sendo a vida física (Gn. 12:5; Lv. 16.29; Atos 2:41; I Pd.
3:20). A alma não tem existência separada do corpo. Por isso, a
melhor tradução em muitos casos é “pessoa” contida na
realidade corpórea. Assim: a alma come (Ex. 12:16). alguém pode
raptar uma alma (Dr. 24.7). A alma morre (Ez. 18:4). Ela pode jejuar
(Sl. 35:13). Pode desfalecer (Jn. 2:7). A alma pode ser perseguida ou
posta em correntes (Sl. 7:5; 105:18) Estas coisas só podem ser
feitas por pessoas ou a pessoas.
4 –
É também aplicado aos animais (Gn. 1:24; Lv. 11:10). A Bíblia
chama as criaturas marinhas de alma (néfesh). Essa palavra, como
vemos, também refere-se aos animais terrestres: domésticos,
moventes e selváticos.
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