quarta-feira, 16 de maio de 2012

A CEIA DO SENHOR


A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e Salvador. As passagens acerca da Creia do Senhor encontradas em I Coríntios constituem o relado escrito mais antigo, a respeito da Ceia, em o Novo Testamento. Este rito é citado com nomes variados pelos apóstolos: 1) “O partir do pão”; 2) “A mesa do Senhor”; 3) “A ceia do Senhor”; 4) “A comunhão”.
Paulo apresenta a Ceia como um memorial da morte de Cristo. Os homens constroem seus memoriais com os materiais mais duráveis possíveis que se podem achar. Cristo, por outro lado, escolhei material muito frágil e perecível para servir como memorial; pão e vinho. Isto significa que Jesus não esperava que seu monumento durasse devido à substância da qual foi feito. Muito mais, Ele sabia que a permanência de seu memorial dependeria do amor de Deus no coração do seu povo.

A CERIMÔNIA DA HUMILDADE – JOÃO 13:1-17

A OCASIÃO: A Santa Ceia foi instituída por Jesus na noite anterior à Festa da Páscoa. Foi nessa ocasião que Ele instituiu a cerimônia da humildade para a Igreja – o lava-pés. As circunstâncias que favoreceram este rito se deus quando os discípulos disputavam entre si sobre quem era o maior no meio deles (Lv. 22:24-27). Ao chegarem no cenáculo, para comemorarem a Ceia da Páscoa, nenhum deles ofereceu-se a lavar os pés uns dos outros, pois o ato de lavar os pés antes da refeição era comum no meio judaico, mas nem mesmo aos escravos judeus se pedia executar tarefas servis. Jesus, porém, demonstrou que a grandeza verdadeira consiste não no lugar onde se assenta, mas no modo como se serve. Foi desta forma que ele instituiu este rito para sua Igreja celebrar antes da Santa Ceia.

O SIGNIFICADO DO ATO: Enquanto prosseguia a disputa pelo lugar mais elevado, Jesus ajoelhou-se e lavou os pés dos discípulos. O Salvador abaixou-se para servir, demonstrando com isso o trajeto percorrido por Ele desde o trono de seu Pai. O ato de lavar os pés demonstra assim a mais alta purificação feita na cruz do Calvário, limpando-nos dos pecados e da impureza, porém mostra-nos também a necessidade da confissão diária e reconhecimento de que constantemente nos vemos ainda enredados pelo pecado. Dessa forma podemos afirmar que o Lava-pés é uma preparação essencial para o serviço da comunhão. Pelo ato de nosso Senhor, esta cerimônia tornou-se uma ordenança consagrada. Devia ser observada pelos discípulos, a dim de poderem conservar sempre em mente Sua lições de humildade e serviço.

COMPREENDENDO A CEIA DO SENHOR

A OCASIÃO (Mt. 26:26-30; Lc. 22:17-20). Esta ordenança foi instituída por Cristo na noite em que foi traído. A ocasião que Jesus escolhei para instituir a Ceia foi na Festa da Páscoa anual, dos judeus, a qual era comemorada no dia 14 do primeiro mês, no calendário hebraico. Visto que era a última páscoa antes da morte de Jesus, ele especialmente quis comemorar est páscoa com os apóstolos. Durante a Ceia da Pascoa, havia quatro (taças) cálices de vinho, os quais eram bebidos cerimonialmente. Tomando um destes cálices, Jesus Instituiu a Ceia do Senhor.

OS ELEMENTOS USADOS (I Co. 11:23-25). O pão que Jesus usou na Ceia do Senhor era um pão sem fermente da Festa da Páscoa. Durante sete dias, naquele período, os judeus comeriam somente pão sem fermento. Isto era para lembrar-lhes de sua saída apressada do Egito (Êx. 12:39). O conceito que o fermento representa o mal é outro ponto de vista de evidência em favor do pão sem fermento (I Co. 5:6-8).
A segunda parte da Ceia do Senhor era referida como o “cálice” ou “O Fruto da Vide”. O termo “fruto da vide” se refere ao suco de uva. Deus tinha se referido ao suco de uva como o “sangue da uva” (Dt. 32:14). Isto é significante para que Jesus escolhesse o “sangue da uva” como figura do “sangue da aliança”, o sangue de nosso Salvador. Este, por sua vez também era bebido sem fermento e sem álcool na semana da páscoa.


O SIGINIFICADO DA CEIA DO SENHOR – I CORÍNTIOS 11:25,26

UM MEMORIAL DA MORTE DE CRISTO. É nos dito expressamente que a Ceia do Senhor simboliza a morte de nosso Senhor. Em outras palavras, ao observar a Cria do Senhor a Igreja está lembrando a si própria e ao mundo o fato de Cristo ter morrido. A razão de ser dessa ordenação, portanto é a de manter viva no cristão a lembrança de sacrifício vicário de Cristo, e de impressionar o mundo com a necessidade de um sacrifício assim pelo pecado.

A PROCLAMAÇÃO DA MORTE DE CRISTO. É certo que a proclamação do evangelho também inclui a apresentação do significado da morte de Jesus, pois o apóstolo Paulo diz que quando nós participamos da Ceia nós proclamamos a morte do Senhor. A Ceia do Senhor é um marco da nossa salvação. A Ceia do Senhor proclama que o homem é redimido e recebe perdão dos pecados pelo sangue de Cristo (Ef. 1:7; I Pd, 1:18-20).

A PROCLAMAÇÃO DA VINDA DE CRISTO. Na Ceia nós proclamamos a volta do Senhor. Paulo afirma que quando nós participamos da Ceia do Senhor. “proclamamos a morte do Senhor até que ele venha”. A Mesa do Senhor volta a memória ao calvário onde nossa salvação sera completamente realizada. Esta é a grande consumação do plano da redenção quando os redimidos de todos os tempos serão reunidos para estar com o seu Senhor que os salvau do pecado. Somente aquele que verdadeiramente, antecipam sua Segunda vinda consistentemente participarão desta Ceia.

COMO PARTICIPAR DA CEIA DO SENHOR
Quando Jesus instituiu a Ceia do Senhor, ele não especificou o tempo ou frequência da observância. Ele simplesmente disse: “Fazei isto em memória de mim”. Porém quanto à participação da mesma existem certas restrições as quais devemos observá-las:

OS CRISTÃOS DEVEM PARTICIPAR DA CEIA COMO MEMBROS DO COPOR DE CRISTO (I Co. 10:16,17). O reconhecimento de participação em unidade com os outross, no significado da morte de Cristo. Significa comunhão com outros cristão. Centraliza-se em uma verificação em direção ao alto, uma percepção da presença do Senhor Vivo, uma participação em sua morte sacrificial, mediante a fé e uma proclamação, em palavras e em obras, do significado de sua morte no tempo presente da salvação.

FAZER UM EXAME PESSOAL ANTES DA CEIA É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA (I Co. 11:27-28. O apóstolo aconselha dizendo que “examine-se, pois, o homem a si mesmo e beba do cálice”. De fato, os cristãos devem refletir a respeito dos requisitos intensamente importantes que uma significativa observância da Ceia do Senhor acarreta; a) ela requer um exame da vida interior – uma verificação da vida ínitma do cristão; b) ela requer um exame exterior – o reconhecimento de participação em unidades com os outros, no significado da morte de Cristo. Significa comunhão com os outros. Centraliza-se em uma verificação em direção ao alto, uma percepção da presença do Senhor Vivo, uma participação em obras, do significado de sua morte no tempo presente da salvação; c) a ceia requer também um exame anterior – um exame do que ficou para trás, uma memória vivificada do Crucificado, que morreu pelo homem; d) a ceia requer um exame posterior – um exame do que está adiante, da esperança do seu segundo advento. Na Ceia do Senhor, a igreja dá testemunho da esperança que tem.

NÃO PODEMOS PARTICIPAR DA CEIA DO SENHOR DE FORMA INDIGNA (I Co. 11:29). O que significa participar “indignamente”? (Cada um que participa da Ceia do Senhor deverá examinar-se para estar certo de que está participando de maneira correta, discernindo do memorial. A palavra “indignamente” é frequentemente mal entendida. Ela não descreve a dignidade da pessoa (ninguém é verdadeiramente digno de comunhão com Cristo). Esta palavra descrece o modo de participar. A pessoa que não leva a sério esta comemoração está menosprezando o sacrifício de Cristo e está se condenando por não discernir o corpo de Cristo. Por esta razão, devemos ser muito cuidadosos cada vez que participamos da Ceia do Senhor. É imperativo que esqueçamos as preocupações mundanas e prestemos atenção exclusivamente à morte de Cristo. Se tratarmos a Ceia do Senhor como um mero ritual, ou se a tomarmos levianamente e deixarmos de meditar no seu significado, condenamo-nos diante de Deus.